A cidade de Bauru (SP) foi o grande centro da malha ferroviária paulista até o fim dos anos 1980. O prédio da estação ferrovia central foi tombado pelo patrimônio histórico e desativado em 1994. Há pouco tempo, o local deixou de receber turistas que passeavam na Maria Fumaça e não se vê mais ninguém no mesmo lugar que recepcionou passageiros e visitantes por décadas.
O prédio de quase 13 mil metros quadrados foi adquirido pela prefeitura por R$ 6 milhões e o espaço deve ser restaurado para abrigar as secretárias de Saúde e Educação, mas por enquanto, de tudo que foi planejado, nada foi feito.
De acordo com o prefeito, Rodrigo Agostinho, o projeto de restauração foi iniciado há quase cinco anos e deve custar R$ 8 milhões aos cofres públicos.
“A prefeitura contratou o projeto dessa obra e ficou pronto. O documento foi submetido ao Conselho Estadual de Patrimônio Histórico e aprovado no ano passado. Agora, nós conseguimos o dinheiro para fazer a obra, que é muito importante para aquela região da cidade já que vai ajudar na revitalização do centro e abrigar as secretarias que estão espalhadas pela cidade”, afirma o prefeito.
O município tem outras quatro estações ferroviárias que foram incluídas no programa de recuperação. A Estação Paulista passa por reformas e a Sorocabana será revitalizada em parceria com a iniciativa privada.
No distrito de Val de Palmas, a estação, que pertence a Secretária de Patrimônio da União, e os trilhos por onde décadas circularam trens de passageiros e cargas estão abandonados. E o cenário se repete na estação de Tibiriçá. “A Estação Paulista fica pronta este ano. Já a Noroeste deve ser finalizada em 2015. A reforma da estação de Tibiriçá está atrasada porque estamos aguardando a liberação de recursos”, finaliza o prefeito.
Seja o primeiro a comentar