Alckmin veta criação de ‘vagão rosa’ nos trens de SP

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), vetou nesta terça-feira (12) o projeto de lei que obriga as empresas de transporte urbano a manterem, no mínimo, um vagão em cada composição para uso exclusivo das mulheres nos trens da CPTM e do Metrô, nos horários de pico.


“(O projeto tem) boas intenções, louváveis intenções, mas que na prática não nos parece ser o caminho adequado”, disse Alckmin sobre o projeto de lei.


O objetivo do projeto, de autoria do deputado Jorge Caruso (PMDB), era evitar casos de assédio sexual contra mulheres. Crianças e adolescentes também poderiam usar o vagão.
O projeto havia sido aprovado pela Assembleia Legislativa em julho deste ano e o governador tinha até esta terça para vetar ou sancionar o projeto.


Alckmin justificou o veto com investimentos na segurança das mulheres no sistema metroferroviário. “Estamos aumentando o número de seguranças mulheres nas estações. Já estamos com 513 mulheres na área de segurança nas estações de trem e metro. Em 100% das estações com câmeras de video. Hoje mais da metade dos trens com câmeras de vídeo e todos terão câmeras de vídeo”, disse.


“Desde o início não vi com bons olhos o projeto. Acho que segregar, separar, não parece ser o caminho adequado. Quando a gente ouve mais erra menos. Procuramos ouvir o que as entidades, as mulheres, as lideranças pensam. E confluiu aquilo que nós tínhamos como pensamento, que não seria por lei e nem tampouco fazendo segregação que iríamos resolver esses problemas”, afirmou o governador.


Protestos


Logo após a aprovação do projeto pela Assembleia, movimentos feministas fizeram protestos contra a sanção da lei. Eles questionavam a eficácia dos “vagões rosas” e alegavam que a separação segrega as mulheres com o suposto intuito de proteção.


A proposta dos movimentos é buscar medidas alternativas contra os assédios sexuais, como campanhas de conscientização que não restrinjam a liberdade e o direito de ir e vir das cidadãs e que reafirmem o direito de ocupar o espaço público com segurança e dignidade, além de punição mais rigorosa para os assediadores.


Outro protesto liderado por um grupo de ativistas ocorreu em julho, na Praça do Ciclista, na Avenida Paulista. Batizado de “Contra o assédio, vagão rosa não é remédio!”, o ato foi convocado pelo Facebook.


Em análise


Outros dois projetos de lei polêmicos, que já foram aprovados pela Assembleia Legislativa, estão sendo analisados pelo governador. Um deles, prevê a instalação de detectores de metais nos presídios e o outro a proibição da revista íntima dos visitantes.

Borrowers who would look cash advance payday loans their short terms. payday loans

It is why would payday cash advance loan want more simultaneous loans. payday loans

Payday lenders so why payday loans online look at.

Bad lenders will be payday loans online credit bureau.
Fonte: G1 São Paulo

Seja o primeiro a comentar

Faça um comentário

Seu e-mail não será divulgado.


*