Retomada de 16 obras, em Mato Grosso, custará R$ 170 mi

O governo do Estado e o Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE) formalizaram 16 Termos de Ajustamento de Gestão (TAG) para a retomada de obras de interesse da Copa do Mundo, à exceção do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Os trabalhos consumirão inicialmente recursos estimados em R$ 170 milhões.

Pelos cálculos iniciais não oficiais, são necessários mais de R$ 1 bilhão além do R$ 1.066 bilhão já consumido para concluir as obras do VLT, que é a maior da Matriz de Responsabilidade.

O governador Pedro Taques lembrou que as obras do VLT foram paralisadas pelo governo passado, fora a ação na Justiça Federal de autoria dos Ministérios Públicos, Federal (MPF), Estadual (MPE) e Procuradoria-Geral do Estado (PGE). Segundo ele sua disposição em retomar as obras depende dos apontamentos que a consultoria KPMG, já contratada, apresentará e terá necessariamente que demonstrar viabilidade e como isto poderá ser feito sem prejudicar ainda mais a cidade e a população.

“Não vou colocar nenhum centavo do dinheiro do povo sem a certeza de que isto seja bom para todos os envolvidos. E isto tem que começar com uma demonstração realista de onde foram gastos mais de R$ 1 bilhão em recursos que terão que ser pagos pela população”, disse o chefe do Poder Executivo.

Pedro Taques lembrou que desde o primeiro dia de sua administração, sempre trabalhou para buscar o melhor para o conjunto da sociedade e de Mato Grosso e que o Tribunal de Contas de Mato Grosso não é contra sua gestão e sim parceira na busca de soluções para os problemas.

O presidente do Tribunal de Contas, conselheiro Waldir Teis, e o presidente eleito da instituição que assume amanhã, conselheiro Antônio Joaquim, sinalizaram o TCE vive um novo momento, que não é o de apenas fiscalizar, mas também de participar das soluções dos problemas. “Temos que ser mais proativos, fiscalizar sim, mas apresentar soluções e a instituição de TAGs é uma demonstração de que o TCE de Mato Grosso também participa das decisões”, disseram os conselheiros.

O relator das contas das obras da Matriz de Responsabilidade a Copa do Mundo que hoje estão sob responsabilidade da Secretaria de Cidades, Novelli lembrou que a busca de ambas as partes tem que ser voltada para atender a população em suas pretensões. “Obras devem ser eficientes e atender a qualidade de vida de todo o conjunto da sociedade”, disse Novelli.

Pedro Taques frisou que os oito primeiros TAGs já geraram conclusões de obras já entregues, com qualidade, com transparência e eficiência.

“Na medida do possível e dentro da lei e da ordem todas as obras serão entregues, mas não adianta pressionar, tentar fazer parecer que a sociedade está cobrando as obras do VLT, pois quem assumiu a responsabilidade nas eleições fui eu e não pretendo fazer nada que não tenha embasamento, condições e transparência”, disse o governador Pedro Taques.

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