Taques vai à justiça contra governo anterior e Consórcio por VLT, em MT

O governador Pedro Taques acionará criminalmente o governo anterior de Mato Grosso e o Consórcio do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na Justiça. A afirmação foi dada nesta terça-feira, (26), pelo núcleo técnico do governo, representado pelo procurador-geral do Estado Patryck Ayala, o secretário-controlador geral Ciro Rodolpho Gonçalves e o secretário de Cidades, Eduardo Chiletto durante coletiva de imprensa sobre o relatório parcial da auditoria KPMG nas obras do modal.

Segundo Ciro Gonçalves, os levantamentos apontam que a responsabilidade pela paralisação do projeto em 2014 foi 68% do governo anterior e 32% do Consórcio. “Houve omissão do Estado, principalmente na parte do projeto e cronograma de desapropriação. O estudo mostra que ocorreram pagamentos desnecessários, assim como desapropriações que não deveriam ter sido realizadas. Já temos gente trabalhando nesta situação”, conta.

Conforme estudo, para finalizar o veículo na Grande Cuiabá serão necessários mais R$ 602 milhões por parte do Estado. O projeto licitado por R$ 1,477 bilhão, já consumiu R$ 1,06 bilhões, e está parado desde dezembro de 2014. O custo final deve se aproximar de R$ 1,7 bilhões. A primeira parte da auditoria da KPMG, deve ser finalizada em março de 2016, foi entregue à Justiça Federal na segunda-feira (25). Ainda segundo o relatório, o valor do reajuste e reequilíbrio financeiro para a implantação é de R$ 176 milhões. O montante, corrigido pelo Índice Nacional de Custo da Construção, chegará a R$ 426 milhões. A auditoria mostra também que a continuidade das obras depende de apresentação, por parte do Consórcio VLT, do projeto executivo do modal e das desapropriações. A Secid e o consórcio deverão também fazer um plano de gerenciamento de riscos.

O Consórcio VLT, responsável pela obra, informou que não vai se manifestar, por ora, porque ainda não teve acesso ao estudo.

Fonte:  Folha do Estado

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