Mais do que sucesso, o agro surpreende a cada mês. Tanto o
IBGE como a Conab começaram o ano com projeções de safras em torno de 210
milhões de toneladas de grãos. Mas, a cada novo levantamento, vêm sendo
obrigados a rever para cima seus números.
Nesta quinta-feira, apresentaram a penúltima estimativa. O
IBGE apontou para um total de 242,1 milhões de toneladas, ou 31,1% a mais do
que a safra anterior. A Conab ficou um pouco abaixo, nos 238,2 milhões de
toneladas.
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Desta vez, o fator surpresa veio por conta do desempenho da
safrinha de milho, que virou safrona. Trata-se de uma cultura que, no
Centro-Sul, acontecia depois da primeira colheita do ano, para aproveitar as
águas de março. Mas cresceu também com o objetivo de aproveitar as terras
hidrogenadas onde antes fora colhida a soja. A safrinha de milho se transformou
na principal do ano. A produção de milho da primeira safra alcançou, pelos
levantamentos do IBGE, cerca de 31,2 milhões de toneladas e a da segunda, 68,2
milhões de toneladas. Por aí já se pode ter ideia do aumento da produtividade,
uma vez que uma mesma área pode produzir duas vezes mais.
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