Pedro Taques (PSDB), governador do Mato Grosso, disse nesta
quinta-feira (14) que o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) de Cuiabá, o qual
deveria estar operando durante a Copa do Mundo de 2014, ainda será entregue.
A obra já custou R$ 1,066 bilhão e está na mira da Polícia
Federal por meio da Operação Descarrilho, que investiga indícios de corrupção.
POD NOS TRILHOS
- Investimentos, projetos e desafios da CCR na mobilidade urbana
- O projeto de renovação de 560 km de vias da MRS
- Da expansão da Malha Norte às obras na Malha Paulista: os projetos da Rumo no setor ferroviário
- TIC Trens: o sonho começa a virar realidade
- SP nos Trilhos: os projetos ferroviários na carteira do estado
‘Vai sair sim”, disse à Folha.
Em colaboração premiada ao Ministério Público Federal, o
ex-governador Silval Barbosa (PMDB) disse que seu grupo político fez acordo
para receber R$ 18 milhões em propina das empresas que estão trabalhando no
VLT.
Taques disse que o governo está lidando com a questão:
“Nós fizemos um pedido à Justiça Federal depois da delação do
ex-governador Silval Barbosa e paralisamos as negociações com o
consórcio.”
O governador também informou que está trabalhando com o
prazo de 30 dias –dado pelo juiz que cuidou do tema– para colocar em prática
medidas administrativas.
De acordo com Silval, sucessivos governos do Estado operaram
esquemas de corrupção, incluindo o seu, o do atual ministro da Agricultura,
Blairo Maggi, e o do atual governador, Pedro Taques.
Nesta quinta, a Polícia Federal fez buscas no apartamento de
Maggi. Perguntado sobre isso, Taques disse: “Eu não vou comentar porque eu
não vi ainda o que foi.”
Seja o primeiro a comentar