Governo federal libera recursos para a Linha 9-Esmeralda

Depois de um longo período sem receber um tostão do governo
federal em suas obras metroferroviárias, o governo do estado assinou um
contrato com o Ministério das Cidades nesta quinta-feira (19) que envolve o
repasse de R$ 500 milhões de um total de R$ 790 milhões previstos na obra da
extensão da Linha 9-Esmeralda da CPTM.

Com o acordo, a linha terá recursos do PAC Mobilidade que
haviam sido previstas no início da obra, porém, acabaram emperrando por
questões burocráticas. Nesta ocasião foram assinados os contratos de duas
licitações, uma que prevê a implantação de sinalização das vias, vencida pelo
consórcio Integração (formado pelas empresas Spavias Engenharia e Telar
Engenharia e Comércio), com o valor de R$ 49,3 milhões e prazo de 18 meses, e
outra que prevê a construção do Sistema de Integração ao Centro de Controle
Operacional, que será feito pela Alstom Brasil por R$ 42,5 milhões e prazo de
doze meses para execução.

Não se trata, no entanto, da retomada das obras civis,
paradas desde o final do ano passado quando o governo do estado decidiu
rescindir contrato com os dois consórcios responsáveis pela construção das
estação Mendes-Vila Natal e Varginha. A razão é que elas não poderiam ser pagas
com dinheiro federal porque a licitação havia seguido um padrão não aceito pelo
PAC. A solução foi encerrar os trabalhos e relançar uma licitação com o que
falta para concluir o projeto, que deve estender a Linha 9 por mais 4,5 km
sentido sul da cidade.

Sem previsão, a gestão Alckmin não cita prazo para conclusão
do trecho que deve acrescentar cerca de 120 mil passageiros por dia aos 570 mil
que utilizam a Linha Esmeralda diariamente. O consolo é que ao menos agora as
duas esferas de governo parecem alinhadas em resolver esses percalços.

 

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