Agropecuária puxa revisões do PIB de 2016 e do 1º trimestre de
2017
01-12-17 – Valor Econômico
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Valor Econômico – O Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE) informou que a economia brasileira de 2016 foi revisto de
queda de 3,6% para 3,5%.
O setor agropecuário foi o principal responsável pelas revisões
realizadas no desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) de 2016 e do primeiro
trimestre deste ano. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
informou que a economia brasileira de 2016 foi revisto de queda de 3,6% para
3,5%. O organismo também revisou o desempenho do primeiro trimestre deste
calendário, de queda de 0,4% para estabilidade, na comparação com o mesmo
período um ano antes.
O IBGE divulgou em novembro os dados definitivos do PIB de 2015,
após incorporar ao indicador uma série de informações “novas e mais
robustas” sobre o desempenho de setores da economia. É o caso da Pesquisa
Agrícola Municipal (PAM) e da Pesquisa Pecuária Municipal (PAM). Com os dados
definitivos, o IBGE recalculou a variação do PIB desde o primeiro trimestre de
2016 até o segundo trimestre de 2017.
“O volume do PIB de 2016 mudou pouco. Maior diferença foi na
agropecuária, que mudamos completamente a fonte de dados. A queda do setor
ficou menor: era de 6,6% e passou para 4,3% frente a 2015. O principal motivo
foi a revisão nos dados da cana-de-açúcar, olhando pelo lado da oferta”,
disse Rebeca de La Rocque Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE.
No caso da revisão do primeiro trimestre de 2017, o desempenho do
setor agropecuário foi revisado de alta de 15,2% para avanço de 18,5% frente ao
mesmo período do ano anterior. A revisão também foi o principal fator por trás
da melhora da estimativa do desempenho do PIB nos três primeiros meses do ano.
Nesse caso, porém, o milho da primeira safra. “Os dados primários da
agricultura de maio apontavam alta de 40% na produção anual de milho, que foi
revista para alta de 54,9%”, disse Rebeca.
Além da agricultura, outros fatores contribuíram para a revisão do
PIB do primeiro trimestre deste ano, como serviços e saúde, contribuindo para o
desempenho das despesas do governo. “No primeiro e no segundo trimestre,
as quedas menores da despesa dos governo têm a ver com isso”, disse a
coordenadora das Contas Nacionais.
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