Fibria confirma estudo para instalar terceira fábrica de celulose em MS

Em nota
enviada ontem ao Jornal do Povo, a empresa Fibria confirmou a realização de
estudo para lançamento de novo projeto de expansão das unidades de celulose em
Mato Grosso do Sul. Em agosto deste ano, a empresa inaugurou sua segunda
fábrica do produto em Três Lagoas – o projeto Horizonte 2.

A companhia
disse que como líder mundial na produção de celulose, está “sempre aberta a
oportunidades de crescimento, seja por ampliação ou por consolidação. Ainda
estamos na fase inicial de estudos, avaliando tanto a formação da base
florestal quanto a questão logística para escoar a nossa produção. Mas nenhuma
decisão foi tomada ainda”, diz a nota.

A empresa
não informou se a terceira unidade será em Três Lagoas. Disse apenas que
analisa instalar o projeto Horizonte 3 em Mato Grosso do Sul.

O presidente
da Fibria, Marcelo Castelli, disse recentemente ao jornal Valor Econômico, que
o novo projeto “é uma questão de tempo”. Segundo o executivo, a companhia
entende que há espaço para, pelo menos, mais três fábricas no mundo nos
próximos quatro anos. “Queremos nos enquadrar em um desses projetos. Seguimos
com a preferência pela consolidação, mas já começamos a analisar outras opções
de crescimento. Com isso, ganhamos seis meses de vantagem em relação a outro
projeto que seja anunciado”, destacou.

A decisão
final, segundo o presidente da Fibria, não será influenciada pela intenção ou
anúncio de expansão de capacidade de outros produtores. Neste momento, há uma
corrida entre os participantes da cadeia produtiva de celulose para aproveitar
uma rara oportunidade de mercado, aberta pela falta de projetos que entrariam
em operação nos próximos três anos.

 

CONDIÇÕES


A construção
da terceira linha da Fibria, no entanto, é cogitada desde o ano passado. Em
setembro de 2016, Castelli disse à reportagem do Jornal do Povo que a terceira
unidade dependeria da demanda de mercado, entre outras questões, como por
exemplo, florestas plantadas.

Disse também
que, primeiro era preciso formar a base florestal para a companhia ter um
crescimento sustentável.  Para isso,
explicou que, para criar uma floresta leva de cinco a sete anos e, para tomar
uma decisão de investimento, teria que ser dois anos antes.


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Castelli
comentou ainda que, Três Lagoas comportaria uma terceira unidade, e que tem
área para isso. A fábrica poderia ser no município, mas a floresta, não
necessariamente. “As florestas seriam mais longínquas. Três Lagoas tem espaço,
mas preferimos diversificar. Não queremos ocupar maciçamente as áreas de um
único município que, ao longo prazo, precisa ter outras atividades econômicas
para usar a sua potencialidade”, salientou na ocasião.

O presidente
da Fibria esclareceu ainda que, é importante a floresta estar próximo à
fábrica, pois diminui gastos com transportes. Citou como exemplo que, o maciço
florestal utilizado na unidade 1 fica a 65 quilômetros da fábrica, o da unidade
2, a 95 quilômetros, e de uma capacidade adicional, iria para 150 quilômetros
de distância, ainda assim, segundo ele, seria competitivo para a empresa.

Fonte: JP News

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