O volume
representa aumento de 1,7% ante o obtido na temporada passada, segundo a
consultoria. “Apesar da manutenção, há um viés positivo para a revisão da
produção brasileira nos próximos informativos”, disse a Céleres. A
previsão de área foi mantida em 34,73 milhões de hectares e a de produtividade
em 3,33 toneladas por hectare.
A
consultoria também aumentou para 70 milhões de toneladas a previsão de
exportação do País em 2017/18, ante 68 milhões de toneladas projetadas no
relatório anterior. “O cenário para as exportações é ainda mais favorável
com a quebra na Argentina e a taxação do grão norte-americano”, apontou.
POD NOS TRILHOS
- Investimentos, projetos e desafios da CCR na mobilidade urbana
- O projeto de renovação de 560 km de vias da MRS
- Da expansão da Malha Norte às obras na Malha Paulista: os projetos da Rumo no setor ferroviário
- TIC Trens: o sonho começa a virar realidade
- SP nos Trilhos: os projetos ferroviários na carteira do estado
A Céleres
disse ainda que os preços internacionais firmes, a melhora nos prêmios e a
desvalorização do real elevaram as cotações no porto e no mercado interno. Com
isso, as negociações avançaram nos últimos dez dias e 48,5% da produção
nacional já foi comercializada pelos produtores.
Conforme a
Céleres, o anúncio da taxação chinesa sobre a soja norte-americana trouxe
grande incerteza para o cenário internacional do grão. “O entendimento é
de que, mesmo com a taxação, o parque industrial chinês ainda dependerá das
importações do grão norte-americano. Contudo, outros países produtores automaticamente
ficam mais competitivos com esta medida.”
Para a safra
2018/19 nos EUA, segundo a consultoria, com a relação de preços para o fim do
ano favorável para a soja, é provável que a área efetivamente plantada seja
maior do que na temporada passada. “Nesse cenário de área e considerando a
normalidade no clima nos EUA, a produção norte-americana poderá chegar perto
dos 120 milhões de toneladas, mais uma safra cheia naquele país no segundo
semestre.”
Be the first to comment