Os canteiros
das avenidas de Cuiabá e Várzea Grande, na região metropolitana, por onde
deveriam passar os vagões do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) estão ganhando
grama. A obra do metrô consumiu R$ 1,066 milhão e a está parada desde dezembro
de 2014. A obra era prevista para a Copa do Mundo no Brasil, da qual Cuiabá foi
uma das subsedes.
O projeto
para a continuidade da obra está passando por análise, antes de ser realizada
uma nova licitação para a conclusão do projeto de mobilidade urbana, segundo o
governo do estado.
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A população,
sem entender direito o que está acontecendo, não gostou de ver grama no lugar
dos trilhos.
“Não
somos vacas, nem bois, não vamos pastar isso”, declarou a vendedora
Geralda Aparecida da Costa.
Para o
estudante Pedro Rodrigues, o dinheiro poderia ser aplicado de outra forma, já
que, se a obra for retomada, a grama terá de ser retirada.
“É
muito triste isso, porque o dinheiro poderia ser utilizado para moradia do
pessoal que dorme no aeroporto”, disse, ao ver o plantio de grama na
Avenida João Ponce de Arruda, em frente ao Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea
Grande.
O projeto do
VLT foi orçado em aproximadamente R$ 1,4 bilhão. Mas o valor total deve ficar
bem além disso, já que R$ 1 milhão foi gasto e o governo solicitou empréstimo
de R$ 800 milhões para terminar a obra, que está parada desde dezembro de 2014.
O contrato
com o consórcio VLT foi rescindido após um processo administrativo aberto pelo
governo do estado para apurar quebra contratual.
Agora, o
governo deve discutir a abertura de uma nova licitação para a conclusão das
obras. Os valores do novo orçamento estão sendo calculados por uma comissão
formada por membros da Procuradoria Geral, Secretaria de Cidades e
Controladoria Geral do Estado.
Conforme a
Prefeitura de Cuiabá, mais de 400 palmeiras imperiais devem ser plantadas com o
objetivo de amenizar a situação das vias devido à obras paralisadas para
implantação do VLT, como na Avenida Tenente Coronel Duarte, a Prainha.
A
revitalização consiste em obras de paisagismo e jardinagem com o plantio de
algumas palmeiras e espécies nativas que suportem o calor da região.
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