Nos últimos
dois meses, duas ferrovias de carga se destacaram no tema capacitação. VLI e a
MRS, juntamente com o SENAI/Santos, fecharam na primeira semana de outubro uma
parceria para formar, de forma conjunta, maquinistas e operadores ferroviários
para as duas empresas com o objetivo de atender a crescente demanda por
transporte de cargas na Baixada Santista. Em setembro, VLI inaugurou uma
Universidade Corporativa.
Sobre o
programa de formação de maquinistas e operadores ferroviárias da MRS e VLI, a
ideia é aproveitar e compartilhar o banco de talentos das duas empresas, afirma
a gerente de Treinamento e Desenvolvimento da MRS, Simone Souza. “Isso trará
ganhos significativos para todos os envolvidos: para os maquinistas, para o
formador da mão de obra e para as empresas”.
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Ao longo do
desenvolvimento do projeto, todo o conteúdo programático do curso foi formatado
e validado pelas equipes técnicas de forma conjunta para que a uniformidade do
conhecimento fosse garantida. “Assim, apenas os treinamentos específicos de
cada operadora precisarão ser aplicados após a conclusão dessa formação
básica”, ressalta Francielle Pedrosa, gerente de Desenvolvimento Organizacional
da VLI.
As
inscrições para o projeto já foram encerradas e as aulas terão início no dia
22/11, no período noturno. O treinamento possui, no total, carga horária de 300
horas, o que equivale a, aproximadamente, 22 semanas.
Universidade
da VLI
A VLI lançou
em setembro sua própria universidade corporativa. Segundo Pedrosa, o fato de
lidar com um negócio complexo (logística ferroviária e portuária) gera demanda
por conhecimentos específicos.
“Portanto,
temos o desafio de formar nossa mão de obra e investimos muito nesse sentido.
Para tal, contamos com parceiros que desenvolvem programas direcionados às
nossas atividades, como por exemplo a [Pontifícia Universidade Católica] PUC e
[Universidade Federal do Rio de Janeiro] UFRJ no programa de especialização em
Engenharia Portuária e Ferroviária e a Fundação Dom Cabral nos programas
executivos”.
A
universidade tem capacidade para receber até 160 pessoas e também oferece o
formato de ensino a distância pelo Portal de Desenvolvimento VLI. “A Fundação
Dom Cabral desenhou em conjunto com a empresa o conceito, metodologias e gestão
de ensino”, complementa a gerente, que disse que também fizeram parte do modelo
de concepção da universidade as iniciativas Valer, da Vale, e crotonville da GE
(General Electric).
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