A Scomi, empresa responsável pela fabricação dos trens da
linha 17-Ouro, sinalizou que pretende sair do consórcio com o Metrô de São
Paulo. A promessa do governo era de entregar a obra antes da Copa do Mundo de
2014.
Além do atraso, o orçamento da obra aumentou em R$ 2 bilhões
e hoje está em torno de R$ 3,7 bilhões.
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Quem passa pela Avenida Roberto Marinho vê diariamente o
movimento intenso da obra do monotrilho. Os operários se concentram na
construção das estações e na montagem dos trilhos. No entanto, os trens que vão
circular na nova linha não estão sendo fabricados.
Segundo o site da Investe São Paulo, agência do governo do
estado de Promoção e Investimento, a empresa, que é da Malásia, lançou a pedra
fundamental da sua primeira fábrica brasileira em Taubaté, em março de 2016.
A previsão era que ela entrasse em operação no segundo
semestre do mesmo ano, com capacidade para produzir de três a cinco carros de
monotrilho por mês.
O SP2 foi até o local e viu que, na área de mais de 78 mil
m², não há nenhum sinal da planta da fábrica. Muito menos funcionários
contratados.
O Metrô informou que pretende se reunir com o consórcio até
o fim de novembro, para encontrar uma solução para o problema. Por enquanto
ainda não dá para saber o impacto que isso provocará no andamento da obra, que
por enquanto não tem previsão para ser concluída.
O Consórcio do Monotrilho não quis se pronunciar.
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