O Metrô de São Paulo vai analisar todos os protocolos e procedimentos de segurança.
A declaração é do presidente da companhia, Silvani Alves Pereira, na noite desta terça-feira, 05 de fevereiro de 2019, em encontro com portais de mobilidade, entre os quais, o Diário do Transporte.
Ao ser questionado sobre o acidente com dois trens do monotrilho da linha 15 Prata, na estação Planalto (que ainda não recebe passageiros), o executivo disse que os procedimentos de segurança serão “revisitados”:
Existem situações onde um humano interfere no processo. O acidente dos trens é um acidente. De que forma se poderia evitar? Não sei. Aquele acidente não teria como evitar. Já pedi para ser olhado cada um dos procedimentos. Monotrilho existe em outros países e o nosso é um dos grandes, estamos revisitando todos os protocolos de segurança.
Temos que pegar esses acidentes para ver como estamos qualificando e treinando nossos profissionais e verificar como fatores técnicos e humanos garantem a segurança dos passageiros que utilizam o nosso sistema.
O sistema CBTC não é de monotrilho, tem nas outras linhas. A Bombardier é fabricante de avião, é totalmente seguro.
O resultado da apuração sobre o acidente, que ocorreu no fim da noite de 22 de janeiro, aponta que a causa da colisão foi “falha humana”, sendo descartados problemas com o sistema de controle e sinalização dos trens que não têm condutor em cabine
Relembre: Laudo do Metrô aponta falha humana no acidente da Linha 15 – Prata de monotrilho.
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