Remanescente dos governos Dilma e Temer, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, tem sido elogiado dentro e fora do Planalto, pelos resultados que vem alcançando em meio a um tumultuado início de governo. Só nos 100 primeiros dias de gestão, foram 23 leilões de ativos – incluindo aeroportos, terminais portuários e a ferrovia Norte-Sul -, com previsão de gerar R$ 8 bilhões em investimentos, destaca o Estadão, que o coloca como o 3.º superministro do presidente Jair Bolsonaro.
Pragmático e descrito como bom de conversa, o ministro de 43 anos é formado pela Academia Militar das Agulhas Negras, com Engenharia Civil pelo Instituto Militar Engenharia (IME). “Fazer algo objetivo, mesmo que seja de sua própria rotina, tem feito toda a diferença num governo tumultuado”, diz o professor Marco Antônio Teixeira, da FGV-SP. “É um ministério que faz o que se espera dele: toca os projetos.” Mas ele também não agrada a todos.Na área ambiental, ele é visto como alguém impaciente e capaz de “tratorar” quem não concorde com suas propostas. Dentro do TCU, muitos técnicos veem uma pressão descrita como exacerbada do ministro para que o órgão libere seus projetos.
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