O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, reforçou, nesta terça-feira (25), a dependência brasileira da iniciativa privada para conseguir fazer investimentos no país. Em uma audiência pública no Senado, na comissão de Infraestrutura, ele ressaltou que precisa grande ajuda dessas empresas.
“Nós temos uma deficiência fiscal importante e só vamos ter condições de fazer investimentos em infraestrutura se nós contarmos com uma participação expressiva da iniciativa privada”, declarou.
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Apesar do pessimismo, ele anunciou a retomada de obras nas Ferrovias Transnordestina e Norte-Sul, que devem trazer R$ 3 bilhões de investimentos para o país. “O que a gente pode esperar a partir da assinatura do contrato, que vai acontecer em agosto, vai ser já um início de operação imediata na direção norte, no Porto do Itaqui [Maranhão]. E no prazo de um ano e meio os investimentos vão ser feitos, vão ser praticamente R$ 3 bilhões de reais em investimentos, deixando essa linha operacional no sentido de Santos”, disse.
A senadora Kátia Abreu (PDT-TO), no entanto, questionou a comemoração desse contrato. Ela lembrou que a empresa compradora das ferrovias tem pagamentos atrasados. “Como uma empresa pode entrar num edital, ganhar um trecho novo, ganhar os seus contratos antigos devendo e litigando com a União e descumprindo os contratos com relação ao funcionamento das ferrovias paralisadas?”.
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