Os aeroportos de Congonhas e Santos Dumont deverão compor o último bloco de concessões de aeroportos do governo, disse nesta quinta-feira Natália Marcassa, secretária de Fomento, Planejamento e Parcerias do Ministério da Infraestrutura.
Segundo a secretária, o foco do programa do governo para infraestrutura são as privatizações e concessões, com R$ 200 bilhões de investimentos a serem transferidos para a iniciativa privada até 2022.
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Até aquele ano, a previsão é conceder 16 mil quilômetros de rodovias, com leilão previsto para 18 de setembro e estimativa de ainda mais um leilão esse ano. No ano que vem, deverão ser relicitados os ativos da Nova Dutra. Para 2021, serão relicitadas rodovias do Paraná.
Em aeroportos, haverá leilões de mais três blocos, o Norte com Manaus, Centro com Goiânia e Sul com Curitiba, previsto para 2020. Outros três blocos de aeroportos devem ficar para 2022.
“O último bloco previsto é Congonhas e Santos Dumont. Então Congonhas vai para a iniciativa privada, ainda demora um pouquinho, mas vamos ver esse aeroporto como São Paulo merece”, disse.
Em ferrovias, o plano do governo é expandir a participação do modal ferroviário na matriz de transportes de 15% a 30% até 2022.
Ferrovias
A proposta de renovação da concessão da ferrovia Malha Sul deve ir a consulta pública assim que for concluído o processo da Malha Paulista.
Estamos com a Malha Paulista quase praticamente para ser assinada”, disse Marcassa, durante o Congresso Brasil Competitivo. “Nosso próximo objetivo é a Malha Sul.”
Segundo a secretária, o governo avalia qual parte da malha deverá ser renovada e o que não vale a pena continuar nela. “Estamos fazendo esse planejamento e, provavelmente, assinada a Malha Paulista, vamos abrir a consulta pública para a Malha Sul.”
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