Como aconteceu nos anos anteriores, a Supervia usa um trem de carga só para recolher ao longo de sua malha sofás, vasos sanitários, TVs e outros tipos de objetos usados jogados lá, depois de trocados por novos na Black Friday e do Natal.
Os trens da Central atravessam, acredite, 110 comunidades pobres da cidade – muitas delas erguidas ao lado das linhas nos terrenos da Supervia. Nessas comunidades tem de tudo: gente trabalhadora e até facções criminosas e milicianos.
Ou seja: a cara do Rio.
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