O diretor-executivo de finanças e relações com investidores da Vale, Luciano Siani, afirmou que a aprovação, ontem (29), pelo Tribunal de Contas da União (TCU) da renovação das concessões das ferrovias Estrada de Ferro Vitória-Minas (EFVM) e da Estrada de Ferro de Carajás (EFC) contribuirá para diminuir a percepção de risco da companhia.
Isso é importantíssimo porque faz parte da nossa agenda de ‘derisk’ [diminuir o risco] da companhia, os investidores devem tirar do radar essa preocupação. Tem investimentos importantes que a Vale sempre fez, investimentos importantes para o país, disse Siani nesta quinta-feira, durante teleconferência com investidores.
POD NOS TRILHOS
- Investimentos, projetos e desafios da CCR na mobilidade urbana
- O projeto de renovação de 560 km de vias da MRS
- Da expansão da Malha Norte às obras na Malha Paulista: os projetos da Rumo no setor ferroviário
- TIC Trens: o sonho começa a virar realidade
- SP nos Trilhos: os projetos ferroviários na carteira do estado
O executivo ressaltou que a proposta aprovada pelo TCU vem sendo discutida com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) há pelo menos dois anos, e portanto já faz parte do nosso planejamento, o nosso ‘guidance de capex’ já inclui para os próximos anos os investimentos necessários que foram aprovados pelo TCU.
O executivo acrescentou que, uma vez aprovada pelo TCU, a renovação das concessões agora volta para análise da ANTT e do Ministério da Infraestrutura, que darão o aval para os contratos de renovação serem assinados.
A EFC é a principal malha de escoamento do minério de ferro produzido pela Vale em Carajás e transporta o produto até o porto de Ponta da Madeira, no Maranhão. A EFVM é importante para escoar parte da produção da empresa em Minas Gerais via Porto de Tubarão, em Vitória (ES).
Seja o primeiro a comentar