As obras da linha 15-prata do metrô de São Paulo estão paradas há cerca de 10 dias por falta de pagamento da gestão João Doria (PSDB) ao Consórcio Expresso Monotrilho Leste, empreendimento liderado pela Construtora Queiroz Galvão e que é responsável pela construção.
O consórcio não recebe repasses do governo do estado desde abril. Nesse cenário, deu aviso prévio para 120 trabalhadores da obra. Caso os repasses não sejam feitos pela administração estadual na próxima semana, eles serão demitidos.
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Em nota, o Metrô afirma que o consórcio se comprometeu a retomar as obras na segunda-feira (17) e diz que o pagamento será liberado na próxima semana.
O monotrilho é uma espécie de trem com rodas que anda sobre uma estrutura elevada e é operado pelo Metrô, companhia estadual sob a gestão do governo do estado.
Em média, 57 mil passageiros andam por dia útil na linha, que liga a Vila Prudente a São Mateus, na zona leste.
Sua construção e operação têm acumulado problemas diversos, com histórico de interrupções. No final de fevereiro, um pneu do monotrilho estourou e fez com que a circulação fosse interrompida. Ela só foi integralmente retomada quatro meses depois.
Anunciada em 2009 pelo então governador José Serra (PSDB) como uma forma mais rápida e barata de transporte que o metrô subterrâneo, a linha sofreu sucessivos atrasos e até hoje não foi finalizada. A previsão de entrega, inicialmente, era 2014.
No ano da Copa do Mundo, foi inaugurado o trecho entre Vila Prudente e Oratório. Quatro anos depois, mais quatro estações. Em 2019, as estações Jardim Planalto, Sapopemba, Fazenda da Juta e São Mateus.
Inicialmente, o projeto pretendia ligar o Ipiranga à Cidade Tiradentes, no extremo da Zona Leste.
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