O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta sexta-feira que a prisão do secretário de Transportes Metropolitanos de São Paulo, Alexandre Baldy, seu aliado, foi um pouco arbitrária e muito bruta por se referir a fatos de seis ou sete anos atrás, que não têm relação com o momento atual.
Acho que a decisão é muito bruta, muito dura, prender alguém por fatos de seis ou sete anos atrás me parece um pouco arbitrário. Claro que quando tem indício deve investigar e julgar, mas uma decisão [de prisão] por um fato que não tem relação com o momento atual é uma decisão muito dura, disse, em entrevista ao historiador Marco Antônio Villa.
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Baldy foi preso preventivamente em uma operação da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público Federal (MPF) por suspeita de receber propina milionária para enriquecimento ilícito e caixa dois de R$ 500 mil para sua campanha a deputado federal vencida em 2014, em troca da atuação em favor da Organização Social Pró-Saúde, de Goiânia.
O secretário foi indicado por Maia para ser ministro das Cidades no governo Temer, quando desistiu de disputar a reeleição para deputado federal. Ela nega as irregularidades e também criticou, por meio de seus advogados, a prisão, sob o argumento de estar à disposição da Justiça e que as suspeitas são sobre fatos antigos.
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