Quando o presidente dos Estados Unidos, John Kennedy, foi assassinado no dia 22 de novembro de 1963 por um disparo enquanto circulava no automóvel presidencial na Praça Dealey, em Dallas (Texas), a cidade ficou conhecida por dezenas de anos como a cidade do ódio, até que uma campanha publicitária intensa mudou a imagem da terra dos cowboys.
Fazendo uma analogia com o que aconteceu em Cuiabá e Várzea Grande, em 2014, com a paralisação das obras do VLT, a imagem que temos dos últimos 6 anos de Mato Grosso para o Brasil é a de um Estado constituído de políticos medíocres, incompetentes e corruptos.
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Tudo porque, a maioria fala que apoia o VLT, mas na verdade, não toma qualquer providência para resolver a questão. Foi assim, nas últimas campanhas eleitorais. Muito discurso e pouca ação.
A maior prova desse descaso governamental, é que o governador nunca visitou a obra.
E pelos prejuízos causados à sociedade, foi processado criminalmente.
A 4ª Promotoria de Justiça Cível de Várzea Grande ajuizou Ação Civil Pública (ACP) por degradação ambiental e material na área de 132 mil metros quadrados localizada ao lado do aeroporto, para a construção do Centro de Controle, Manutenção e Operação do VLT.
É um crime doloso!
E assim, o governo do Estado de Mato Grosso passa a imagem do deboche e da mentira.
Mentiram ontem, e hoje mentem novamente. Mentem de corpo e alma completamente. Mentem diariamente. E de tanto mentir tão bravamente, constrói um governo de mentiras diariamente.
Essa é a imagem de mais um governo de promessas não cumpridas.
Como bem disse a jornalista Maju no Jornal Nacional: o VLT é vergonha nacional.
Ciente dos enormes prejuízos que essa obra parada está trazendo para a população e ao erário, é que surgiu há 1 ano e 5 meses, o Movimento Pró VLT, cívico e suprapartidário, para cobrar do governo do Estado a conclusão imediata das obras.
O Movimento Pró VLT está ampliando o seu trabalho de conscientização desse modal de transporte ecologicamente correto para a melhoria na qualidade de vida de nossa população.
Depois da criação do Movimento Cidadania Pró VLT de Várzea Grande, que organizou no mês passado, um protesto na ponte sobre o rio Cuiabá construída para o VLT, o Movimento Pró VLT ampliou, ainda mais, o seu raio de atuação.
Lideranças das mais representativas coxipoenses decidiram somar nessa luta criando o Movimento Coxipó Pró VLT.
O local escolhido para a manifestação foi o viaduto da UFMT, na Avenida Fernando Correa da Costa, onde se encontram abandonados os trilhos do VLT.
Além da minha participação, estiveram presentes nessa manifestação cívica, que obedeceu a limitação de pessoas por causa da pandemia, o administrador de empresas, Emanoel Rosa de Oliveira, o engenheiro civil Edson José Carvalho da Costa, o professor e policial rodoviário federal Paulo Vieira de Melo, a cirurgiã dentista Iasmim Patrícia de O. Costa, o advogado Edmilson Rosa de Oliveira, o economista Nailton Caio de Jesus, o administrador de empresas Luís Cesar Aguaio, a turismóloga Thais Alves Barbosa e o proprietário da Faculdade Impacto do Coxipó José Olímpio dos Santos.
Para o Coordenador do Movimento Coxipó Pró VLT, Emanoel Rosa de Oliveira, O povo do Coxipó não aguenta mais sofrer diante do caos no transporte público. Todo dia existe engarrafamentos de veículos com os ônibus poluentes superlotados sem ar-condicionado. O VLT será a solução, tem a preferência do semáforo, será mais rápido e confortável com poluição zero.
De acordo com o especialista em VLT, engenheiro José Pícolli, foram investidos para receber o VLT somente no Coxipó, mais de R$ 100 milhões assim distribuídos: R$ 37. 917.000,00 (viaduto da Universidade Federal de Mato Grosso), R$ 53.899.000,00 (ponte sobre o rio Coxipó com 294 unidades de vigas pré-moldadas prontas), R$ 31.728.000,00 (viaduto da entrada para Santo Antônio do Leverger), totalizando R$ 103.544,00.
Esse dinheiro não pode ser jogado no lixo.
O governador não pode continuar governando contra a sociedade. O povo quer VLT já!
VICENTE VUOLO é economista, cientista político e coordenador do Movimento Pró-VLT.
Fonte: http://www.diariodecuiaba.com.br/artigo/movimento-pro-vlt/544765
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