Passageiros do Metrô Rio reclamam que, durante a pandemia, o intervalo entre os trens aumentou e os vagões estão ficando cada vez mais cheios. Eles dizem que não conseguem manter o distanciamento social.
Na manhã desta quarta-feira (7), os trens partiam da Pavuna, na linha 2, em direção a Botafogo bem cheios. Alguns passageiros preferiram esperar o próximo trem, mas na hora do rush as opções eram: enfrentar a aglomeração ou não embarcar.
POD NOS TRILHOS
- Investimentos, projetos e desafios da CCR na mobilidade urbana
- O projeto de renovação de 560 km de vias da MRS
- Da expansão da Malha Norte às obras na Malha Paulista: os projetos da Rumo no setor ferroviário
- TIC Trens: o sonho começa a virar realidade
- SP nos Trilhos: os projetos ferroviários na carteira do estado
Aglomeração. É assim o tempo todo. E todo dia que eu pego metrô é isso aí, disse uma passageira.
Outro passageiro destacou que a situação é ainda pior nos fins de semana. Não existe distanciamento social, principalmente aos finais de semana, em que a gente tem que fazer a transferência no metrô Estácio. Os intervalos são irregulares, eles esperam o metrô lotar para poder sair, contou o passageiro Álvaro.
Segundo os usuários, houve um aumento entre os intervalos. E que isso está levando à lotação dos trens. Antes era de cinco em cinco minutos. Agora, está entre oito e nove minutos de intervalo. E isso aí, está trazendo mais aglomeração. A gente fica mais apertado, disse um passageiro.
Além disso, higienizar as mãos é difícil, no metrô. Em algumas estações não tem álcool gel e em outras, vândalos destruíram os dispensers.
Na manhã desta quarta-feira, os únicos vagões com mais espaço seguiam na direção Pavuna, quando o movimento é menor. Mas a situação muda no fim do dia, na volta para casa, quando os trens passam a circular lotados.
O Metrô Rio disse que mantém, nos horários de pico, os mesmos intervalos praticados no período andas da pandemia, com oferta máxima da frota, mesmo como redução da demanda diária de passageiros em mais de 58%. E reforçou que durante toda a pandemia, a operação do metrô funcionou normalmente.
A concessionária negou que falta álcool gel nas estações. E que os postos são abastecidos com frequência.
Sobre a questão do distanciamento, o Metrô Rio disse que os passageiros, quando possível, procurem usar o transporte em horários de menor movimento.
Seja o primeiro a comentar