Folha da Mata (MT) – O Serviço Social do Comércio de Minas Gerais (Sesc-MG) repassou, via termo de doação, 6 itens do patrimônio da instituição para serem utilizados pelo Circuito Turístico Serras de Minas na revitalização da linha férrea.
O documento contempla o repasse de 3 locomotivas a diesel; 2 vagões, sendo um do tipo gôndola e um correio/bagageiro; e um auto de linha, que serão adaptados para o transporte de passageiros. A assinatura aconteceu no dia 16 de dezembro do ano passado entre o Sesc e a Associação dos Municípios que compõem o Circuito Turístico Serras de Minas.
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O maquinário está armazenado em um galpão, na cidade de Campos, no estado do Rio de Janeiro. A retirada dos maquinários é de responsabilidade da donatária que, até o momento, não trouxe para Minas Gerais a doação. O ex-presidente do Circuito Serras de Minas, Sérgio Vitarelli, explica que a mobilização começou no ano passado: “estamos juntando recursos para o transporte, uma vez que estimamos um gasto de quase 70 mil reais nessa operação”.
RESGATE HISTÓRICO E ECONÔMICO
A proposta do Circuito Turístico Serras de Minas é reativar a linha férra no trecho entre a capital Belo Horizonte e o Porto do Açu, no município de São João da Barra, localizado na região norte do estado do Rio de Janeiro. Em terras mineiras, a linha passa por cidades como Ouro Preto, Mariana, Acaiaca, Ponte Nova, Teixeiras, Cajuri, Coimbra, São Geraldo, Ubá, Cataguases e Juiz de Fora.
Em julho do ano passado, um convênio assinado pela Prefeitura de Viçosa deu início ao processo de revitalização de 6 km da linha férrea da antiga Ferrovia Leopoldina, entre Viçosa e Cajuri. Assim que o trecho for finalizado, vai receber as locomotivas e vagões doados, para já iniciar a operação. “Defendemos recuperar tanto a história quanto o desenvolvimento das cidades, uma vez que as ferrovias foram e ainda são importantes para a economia das cidades”, finaliza Sérgio.
Tem razão, mas se acontecer isso, vai ser maravilho. O ideal seria levitalizar todos os ramais abandonados.
A matéria cometeu um equívoco ao citar Juiz de Fora, uma vez que a revitalização desse trecho não passa por Juiz de Fora. A linha em questão foi desativada entre Cataguases/Ubá/Viçosa/Ponte Nova/Caratinga. O Ramal de Juiz de Fora já foi erradicado desde a década de 60 e fazia a ligação Juiz de Fora/Rio Novo/Ubá.