Pandemia levanta preocupação sobre futuro do Eurostar, trem que liga Paris a Londres

Trem estacionado na estação central de Roterdã, na Holanda - Lex van Lieshout/ANP/ANF

Folha de S. Paulo (Coluna) – Após sofrer uma queda de 95%, por causa da pandemia, no volume de passageiros transportados, a Eurostar, responsável pelo trem de alta velocidade que liga Londres a Paris, busca apoio governamental para sobreviver.

A expectativa é que, sem novos recursos, a companhia fique sem caixa a partir de junho. Acionistas minoritários da empresa, um fundo de pensão de Quebec e a Hermes Infrastructure, injetaram € 200 milhões (R$1,3 bilhão) na companhia em setembro.

O argumento da Eurostar é que ela deveria receber o mesmo tratamento das companhias aéreas, que obtiveram financiamento do governo britânico para atravessar a crise.

O governo vem afirmando que avalia oferecer financiamento ou comprar participação na empresa, da qual foi acionista até 2015. As medidas, porém, dependem do resultado de negociação que dura meses com a França, que tem controle da Eurostar e de quem também se esperam recursos.

Outra opção levantada pela imprensa britânica é que a empresa peça falência e seja adquirida. O risco, porém, é o da perda da mão de obra treinada e bilíngue.

Além da devastação causada pela pandemia, a companhia também sofreu um revés de longo prazo com o Brexit, que criou exigências de vistos para parte dos viajantes.

Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/painelsa/2021/03/pandemia-levanta-preocupacao-sobre-futuro-do-eurostar-trem-que-liga-paris-a-londres.shtml

Seja o primeiro a comentar

Faça um comentário

Seu e-mail não será divulgado.


*