O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, defendeu o projeto da Ferrogrão em live promovida pelo Sindicato da Indústria da Construção do Estado do Pará (Sinduscon-PA), na última sexta-feira (dia 23/04). “Se não fizesse sentido já teríamos abandonado. Se estamos levando à frente é porque a iniciativa privada está nos ajudando, dando esse feedback”.
Freitas também comentou sobre as resistências de ambientalistas e comunidades indígenas ao projeto. “O meio ambiente é uma cortina de fumaça. A grande questão da Ferrogrão é que ela será a maior reguladora de tarifas do Brasil. Aqueles que vão competir com a Ferrogrão não querem a Ferrogrão”.
Segundo o ministro, o discurso ambiental contra a ferrovia está sendo utilizado em prol de outros interesses. “Como uma ferrovia não é um negócio sustentável? O cara que faz transporte ferroviário cobrando preço de frete rodoviário não quer que a ferrovia saia do papel. O jogo é muito claro: patrocino uma ONG, coloco indígena debaixo do braço, vou na redação do jornal para dizer que a ferrovia é ruim ou contrato um consultor para dizer que a ferrovia não faz sentido. É esse o jogo”.
O ministro afirmou ainda que inocentes úteis estão sendo usados para barrar a Ferrogrão. “O projeto vai ser transformador para a logística e vai deixar nosso produtor o mais eficiente do mundo”, ressaltando em seguida. Freitas disse também que a ferrovia vai utilizar 0,054% de espaço do Parque Nacional de Jamanxim, no Pará, ou seja, 466 hectares de 862 mil hectares, para deixar um traçado mais eficiente (com grandes raios de curvatura e trechos mais longos em tangente).
“Isso para construir uma ferrovia verde, que vai tirar 1 milhão de toneladas de CO2 da atmosfera, vai diminuir o número de acidentes etc. O balanço ambiental é extremamente positivo sob todos os aspectos. A Ferrogrão é um grande negócio e vai acontecer porque o Brasil precisa dela”, vaticinou.
Veja aqui a live do Sinduscon-PA que contou com a participação de Tarcísio de Freitas.
Essa Ferrovia FEROGRÃO e essencial ao desenvolvimento do Pais, assim coimo em um futuro proximo o prolongamento da Ferrovia Norte-Sul até o Porto do Rio Grande/RS. As Ferrovias por decadas ficou com sua infraestrutura praticamente estagnada, pois “não sobrava recursos para investir no modal, haja visto que os desvios eram grandes em toda área governamental… Qualquer pessoa e capaz de indentificar quem não quer que esse Projeto avançe para o bem do Brasil…. E segue o trem em Terrae Brasilis.
Há anos que esse programa de ferrovias já teria sentido. O maior custo de construção é suplantado pela redução do custo de manutenção, em se comparando com uma rodovia. Ecologia é o ponto alto – drástica redução de emissão de CO2. Ainda mais hoje em dia, com a evolução tecnológica na área de projetos e de construção.
Basta ver a espinha de peixe (de desmatamanto) que se forma ao longo de uma rodovia na amazonia, uma ferrovia não permite isto. A Ferrovia é extremamente sustentavel.