O escoamento de grãos de Mato Grosso para os portos do Arco Norte vem ganhando força na estratégia da Cargill, que movimentou 36 milhões de toneladas em 2019 (os números de 2020 ainda não estão consolidados). A empresa investiu R$ 500 milhões no últimos anos na construção de um terminal de transbordo em Miritituba (PA), no aumento da frota de barcaças e na ampliação da capacidade no Porto de Santarém (PA).
O fio condutor desse plano era a expectativa de se ter uma infraestrutura adequada que pudesse levar em terra a carga até a hidrovia/porto. Esse momento chegou em novembro de 2019, quando foi concluído o asfaltamento da rodovia BR-163. A carga atravessa hoje 1 mil km de caminhão de Sinop/Sorriso (MT) até Miritituba e de lá segue em barcaças por 300 km pelo Rio Tapajós em direção a Santarém (PA), onde é escoada. “Estamos embarcado forte para aquela região. Esperamos num momento não tão distante chegar por ferrovia. De Sinop, subir 1 mil km para o Norte faz mais sentido do que descer 2 mil km para o Sul. Concorda?”, argumenta Rodrigo Koelle, líder de Transporte e Logística da Cargill para a América Latina.
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