Valor Econômico – A Rumo registrou um lucro líquido de R$ 175 milhões no primeiro trimestre deste ano, revertendo o prejuízo de R$ 274 milhões anotado no mesmo período do ano anterior.
A receita do grupo teve uma alta de 22,6%, para R$ 1,746 bilhão. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) também avançou 44,2%, chegando a R$ 832 milhões no trimestre.
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O volume transportado pela Rumo no período teve um aumento de 12,8%, alcançando 13,9 bilhões de TKU (toneladas por quilometro útil). Na Operação Norte (das Malhas Norte e Paulista), o volume subiu 16,4% — apesar da safra tardia de soja, o segmento agrícola teve alta de 15,8% no período. A Operação Sul teve alta de 2%, e a operação de contêineres teve um volume 5,9% maior, apesar dos impactos negativos da pandemia, que prejudicaram as exportações de refrigerados e as viagens para a Índia.
A Rumo encerrou o trimestre com uma dívida bruta de R$ 13,6 bilhões, uma redução de 16,7%, devido ao pagamento antecipado de dívidas (Senior Notes 2024). A dívida líquida do grupo terminou em R$ 8,1 bilhões, alta de 13,6%.
A alavancagem (medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda ajustado) ficou em 2,0 vezes, ante 1,9 vezes no quarto trimestre de 2020.
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