TI Inside – “Miramos longe para seguir trilhando o nosso movimento”. É com esse pensamento que a Rumo, parte do Grupo Cosan e operadora de ferrovias do Brasil, inova em suas operações para garantir que soluções logísticas sejam entregues da melhor forma. Responsável pelo transporte de 26% do volume de grãos exportados pelo Brasil, a empresa não tinha a gestão total de sua área de tecnologia, sendo um datacenter mantido sob gestão da Rumo e outro pela Cosan.
Com intuito de ter mais independência para gerenciar sua infraestrutura, ter serviços homogêneos e visão dos processos, a companhia decidiu migrar para a nuvem. Foi aí que o primeiro desafio começou: o prazo. Em uma escala de serviço 24h por 7 dias, não há espaços para paradas para eventuais manutenções nas operações da Rumo. Por isso, a migração deveria acontecer de forma rápida.
POD NOS TRILHOS
- Investimentos, projetos e desafios da CCR na mobilidade urbana
- O projeto de renovação de 560 km de vias da MRS
- Da expansão da Malha Norte às obras na Malha Paulista: os projetos da Rumo no setor ferroviário
- TIC Trens: o sonho começa a virar realidade
- SP nos Trilhos: os projetos ferroviários na carteira do estado
A solução escolhida foi o Oracle Cloud Infrastructure (OCI) que, ao longo de três meses, recebeu todas as áreas da Rumo, tais como sistemas administrativos, suprimentos, faturamento e gestão ferroviária. Ao todo, cerca de 400 servidores estiveram nessa migração – o equivalente a 150 terabytes de informações.
De acordo com Yugo Nomura, líder de Tecnologia da Informação da Rumo, a migração para nuvem foi um sucesso. “Anteriormente, tentamos migrar para outras soluções on-premises e não deu certo. Essa foi a primeira vez que conseguimos fazer a migração e rodar todas as operações normalmente em nuvem, sem gerar qualquer indisponibilidade”, conta.
A migração reduziu os custos operacionais da Rumo. E o fato de a versão anterior da infraestrutura ser Oracle ajudou muito na avaliação e migração dos workloads para o OCI. Yugo explica ainda que não teria como fazer uma mudança dessa sem confiar na provedora de nuvem e na parceira de implementação. “A Oracle mergulhou em nossa estrutura para fazer mudança e, por isso, nós escolhemos o OCI”, finaliza.
Com a cloud, Yugo conta que é possível fazer um desenho mais justo e seguro dos sistemas. Entre os pontos positivos, ele destaca: ter mais flexibilidade e facilidade de crescer as operações, além de focar esforços em serviços e estratégia – e não mais analisar possível problemas com on-premises. Já para o cliente final, a disponibilidade de sistemas, implementação de disaster recovery efetivo são os benefícios.
São mais de 80 sites que a empresa adiministra e em alguns desses não tinham comunicação, exceto via satélite. Com o OCI, a performance e a integração melhoraram significativamente principalmente com aqueles que tinham uma comunicação delicada por conta de suas respectivas localidades.
Com essa jornada para cloud concluída, a Rumo planeja seus passos futuros, incluindo a adequação de processos e estrutura física à cloud e novos modelos de licenciamentos para continuar inovando.
Guilherme Godoy, diretor sênior de Oracle Cloud, a migração para a nuvem abre oportunidade para as empresas de diversas áreas. “A cloud traz em si opções de melhorias incontáveis e possibilidades de inovar, podendo escalar e planejar melhor a performance. Com a migração para o OCI a Rumo pode simplificar o dia a dia da sua tecnologia, otimizando sua operação, seus custos e se tornando ágil para as mudanças repentinas do negócio. A migração da Rumo para o OCI é mais um exemplo de sucesso para as empresas de como usar tecnologia a favor do negócio”.
Fonte: https://tiinside.com.br/22/06/2021/operadora-de-ferrovias-rumo-migra-operacao-para-a-oracle-cloud/
Seja o primeiro a comentar