Folha de S. Paulo (Coluna) – A novela da falta de ligação entre a linha 13-jade da CPTM e os terminais do aeroporto de Guarulhos deu mais um passo nesta terça-feira (27). A diretoria da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) aprovou um termo aditivo no contrato de concessão da GRU Airport que inclui no rol de obrigações da concessionária o investimento de implantação do people mover, uma espécie de monotrilho que fará a conexão.
A ideia é que a GRU Airport receba um reequilíbrio financeiro, com teto determinado em 2019 mas que deve sofrer reajuste, para contratar a empresa escolhida para fazer as obras.
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Também ficou decidido que, antes da assinatura do termo aditivo, as mudanças precisam ser levadas ao Ministério da Infraestrutura e ao TCU (Tribunal de Contas da União). A concessionária também deve aceitar.
O projeto do people mover se arrasta há anos. Em maio de 2019, o governo federal e o governo do estado de São Paulo anunciaram a criação do sistema, com a promessa de que a ligação estaria pronta até maio de 2021. As obras estavam previstas para começar em setembro daquele ano.
Antes de anunciar o novo modal, o governador João Doria (PSDB) chegou a dizer que era “bizarra” a falta de conexão entre a linha da CPTM e o aeroporto de Guarulhos, lacuna deixada pelo seu antecessor Geraldo Alckmin.
Não consigo entender por que o trem não foi até os terminais.