Pandemia agrava a crise e mostra que operação privada de sistemas de passageiros não prescinde da participação do poder público
Em um ano e meio de pandemia, os sistemas metroferroviários ainda enfrentam uma brutal queda de demanda de passageiros, o que vem levando a um acúmulo de déficit sem precedentes no setor. Aqueles submetidos à gestão pública, como o Metrô de São Paulo (linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata), CPTM (com exceção das linhas 8 e 9), CBTU, Trensurb, Metrofor e Metrô DF, tiveram no caixa do governo (estadual ou federal) a garantia de manter seus trens em circulação. Mas a atuação do poder público também mostrou-se imprescindível na operação privada. Nos locais onde essa parceria é nula, os sistemas de passageiros entraram em colapso financeiro.
Esse é o caso do Rio de Janeiro. Com a receita atrelada basicamente à tarifa paga pelos passageiros e sem qualquer tipo de subsídio do governo do estado previsto nos contratos de concessão, SuperVia e MetrôRio viram o caixa desaparecer desde o início da pandemia.
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