O Dia – Usuários do MetrôRio têm reclamado sobre fechamento da maior parte das cabines de bilheteria das estações, causando filas extensas nos tótens da empresa, que também emitem as passagens. Diante das reclamações recebidas ao longo da semana pela Comissão de Transportes da Assembleia Legislativa do Rio, o deputado Dionísio Lins (Progressista), presidente da comissão, encaminhou nesta quarta-feira para presidência da empresa um ofício onde cobra uma resposta imediata que explique os motivos que levaram ao fechamento dessa cabines.
“Não dá para entender essa determinação. O fechamento dessas cabines obriga que os usuários façam a compra nos tótens exclusivos da empresa causando enormes filas. O metrô é considerado um transporte de massa que tem por finalidade agilizar a mobilidade com rapidez da população. Isso, em minha opinião, é um verdadeiro desrespeito”, disse.
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No ofício, além de cobrar o motivo para essa decisão, Dionísio quer saber também se esse procedimento causou a demissão de funcionários da empresa. De acordo com as reclamações, as estações de Del Castilho, Maria da Graça, Triagem e Tijuca estariam passando por esse problema.
“Vale lembrar ainda que recentemente o metrô reajustou o valor de seu bilhete de R$ 5,00 para R$ 5,80, o que consequentemente nos dá a impressão de não haver motivos para redução de funcionários e melhorar o atendimento aos usuários”, ressaltou o deputado.
Procurado pelo DIA, o MetrôRio O MetrôRio informou que ‘vem acompanhando a evolução tecnológica mundial’, oferecendo canais digitais, máquinas de autoatendimento em todas as suas 41 estações, recargas online por meio do seu site e aplicativo e a possibilidade da aquisição de passagens por aproximação, tecnologia NFC.
“Desde o início da pandemia, a concessionária ampliou os meios de pagamentos digitais por causa dos protocolos sanitários e de higienização. Com isso, os passageiros têm a opção de comprar seus bilhetes sem a necessidade de filas ou manuseio de dinheiro, ações que contribuem para a prevenção da disseminação do coronavírus”, explicou em nota.
A concessionária destacou que as bilheterias das estações das Linhas 1,2 e 4 funcionam normalmente nos horários de grande movimentação e que quando há baixa demanda, os clientes são orientados a utilizar as máquinas de autoatendimento das estações.
“Os equipamentos oferecem pagamento em dinheiro (com moedas e cédulas), cartões de débito e de crédito, dão troco e servem também como terminal de consulta de créditos. Além disso, para evitar a formação de filas, as bilheterias são reabertas sempre que necessário”, completou a nota.
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