Artigo vencedor da categoria 02 do 8º Prêmio Tecnologia & Desenvolvimento Metroferroviários ANPTrilhos-CBTU
Autores: Mariana Yassuda de Quadros Tavares, do Metrô de São Paulo, em parceria com Leandro Kojima
1. INTRODUÇÃO
Em março de 2020, o Metrô de São Paulo viu a demanda de passageiros despencar 84%. Ao longo de 2020, foram transportados 554,4 milhões de passageiros, o que representa uma redução de 49,5% em relação aos 1,01 bilhão transportados em 2019 (Metrô, 2021). Essa redução abrupta da demanda significou queda de receita, e consequente acúmulo de prejuízos.
A instalação da pandemia ocasionada pelo vírus Covid-19 afastou os passageiros do sistema de transporte metroferroviário, ao mesmo tempo que a oferta de trens se manteve, para garantir a preservação das condições de distanciamento.
O resultado imediato dessa equação, apresentada por brusca queda de demanda e oferta, bem como manutenção dos custos de operação e manutenção, foi o desencaixe no fluxo de caixas das empresas do setor metroferroviário.
O setor de transporte de passageiros está inserido na infraestrutura de transportes, que tem como característica o investimento em mobilidade urbana, fundamental para o desenvolvimento econômico, pois tem repercussão direta no deslocamento de pessoas nos centros urbanos. Diante desse cenário, como engajar os líderes das empresas do setor, para passar pela crise, e apontar novos cenários pós-pandemia? E as equipes, como repassar e incentivar uma eventual mudança de cultura e de gestão?
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