As ferrovias transportaram juntas de janeiro a outubro 1,7% a mais de volume em toneladas úteis
O volume de carga transportada nas ferrovias no acumulado de 2021 até outubro teve um leve aumento de 1,7% em toneladas úteis (TU) e estabilizou em termos de toneladas por quilômetro útil (TKU), na comparação com os primeiros dez meses do ano anterior (2020). Os dados foram obtidos com a Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT).
Entre os destaques na movimentação no acumulado de janeiro a outubro de 2021 estão a Transnordestina Logística (+11,2% em TU e +13% em TKU), Estrada de Ferro Vitória a Minas (+16% em TU e +15,6% em TKU), Rumo Malha Paulista (+5,4% em TU e +11,1% em TKU), Ferrovia Tereza Cristina (+7,7% em TU e +7,5% em TKU), MRS Logística (+5,1% em TU e +4,9% em TKU), Rumo Malha Oeste (+10% em TU e +41,8% em TKU) e Ferrovia Norte-Sul Tramo Centro-Norte (operada pela VLI), com +9,2% em TU e +11,1% em TKU.
No segmento de passageiros, os sistemas permaneceram com balanço positivo na comparação com os meses de setembro e outubro de 2020. A movimentação, no entanto, continua aquém do volume transportado antes da pandemia em praticamente todas as operadoras metroferroviárias do país.
A situação no Rio de Janeiro continua crítica. O MetrôRio, por exemplo, que costumava movimentar 900 mil passageiros/ dia até fevereiro de 2020, agora transporta pouco mais da metade (em outubro de 2021, foram 465 mil pessoas/ dia). O mesmo acontece na SuperVia, que vem mantendo um volume de transporte praticamente na metade quando comparado aos dados do início de 2020 (335 mil usuários/dia atualmente contra 600 mil passageiros/dia em média antes da pandemia).
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