Valor Econômico – O fundo soberano da Noruega de US$ 1,3 trilhão, o maior do mundo, colocou a Bombardier sob observação, para possível exclusão de investimentos, por ver risco inaceitável de que a empresa esteja contribuindo ou seja ela responsável por corrupção grave. Bombardier é um dos maiores fabricantes mundiais de aeronaves a jato privadas, e concorrente da Embraer. E foi um dos maiores fabricantes mundiais de material ferroviário e equipamentos auxiliares.
O fundo tem US$ 29,4 milhões investidos na companhia. Suas investigações mostraram que Bombardier ou subsidiárias podem estar ligadas a alegações ou suspeitas de corrupção em seis países ao longo de mais de dez anos.
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Conforme comunicado, a discrepância entre o que a empresa divulgou e informações obtidas de outras fontes faz com que o conselho de ética questione a eficácia com que ela está lidando com o risco de terceiros e informa sobre possíveis irregularidades. Bombardier só não foi excluída dos investimento porque separou a divisão de Transportes em 2021, sob a qual pesava a maior parte das alegações de corrupção.
Em sua lista, o fundo tem três empresas brasileiras excluídas: JBS (grave corrupção), Eletrobras (violação de direitos humanos) e Vale (severos danos ambientais). Marfrig está sob observação. Petrobras saiu da lista de observação em 2019, após ter ficado sob monitoramento por causa de corrupção.
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