Valor Econômico – A CSN registrou lucro líquido atribuído aos controladores de R$ 1,06 bilhão no quarto trimestre de 2021, 72,7% abaixo do registrado no mesmo período de 2020, diante da piora do resultado na linha financeira. No acumulado do ano, porém, o lucro atribuído mais que triplicou, para R$ 13,6 bilhões.
Em relatório que acompanha o balanço financeiro, a administração do grupo destaca que 2021 foi “um ano histórico”, com fortalecimento de todos os negócios e um faturamento de aproximadamente R$ 48 bilhões, impulsionado pelo ambiente favorável de preços e aumento no volume de vendas”.
Na holding, a receita líquida avançou cerca de 6% ante outubro a dezembro do ano anterior, para R$ 10,4 bilhões. Enquanto isso, no consolidado de 2021, a receita saltou quase 60%, a R$ 47,9 bilhões.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado foi de R$ 3,73 bilhões no último trimestre do ano passado, com queda de 21% na base anual. A margem Ebitda ajustada recuou 12,1 pontos percentuais, para 34,9%.
Em 2021, o Ebitda ajustado da CSN subiu 91%, totalizando R$ 22 bilhões, com margem Ebitda ajustada de 44,8%, 7,7 pontos acima do apurado em 2020.
A companhia destacou, na siderurgia, que o cenário favorável de preços e demanda possibilitou superar metas no segmento, com expansão de 310% do Ebitda no ano, para R$ 9,9 bilhões, o maior da história.
Em Cimentos, segue a companhia, a integração da Elizabeth Cimentos contribui para driblar a sazonalidade do quarto trimestre e, em 2021, o Ebitda desse negócio praticamente dobrou, para R$ 531 milhões, com margem de 37%.
O Ebitda da mineração chegou a R$ 10,7 bilhões no ano passado, com margem de 60%. Especificamente no quarto trimestre, o resultado foi afetado pelo forte volume de chuvas e paradas programadas.
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