Valor Econômico – O ministro de Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, afirmou que a privatização da Codesa nessa quarta-feira (30) inicia um ciclo de desestatizações portuárias. “Começamos hoje com Espírito Santo, amanhã será Itajaí, São Sebastião, Santos. Estou curioso por Santos. A julgar pelos ‘roasdshows’, vai ser um espetáculo. O BNDES já fechou consultoria por Codeba [companhia docas da Bahia]. Vai vir Rio de Janeiro, Pará, esse processo é irreversível”, afirmou, na batida de martelo, após a sessão pública.
Em seu último leilão no cargo, que deixará para disputar o governo de São Paulo, o ministro se emocionou, relembrou sua trajetória, agradeceu à equipe e elogiou o presidente Jair Bolsonaro (PL).
Ele também destacou seu sucessor, Marcelo Sampaio, que durante a gestão atuou como secretário-executivo e agora assumirá o ministério. “Ele vai assumir o bastão e tenho certeza que vai correr muito bem. É um jovem talento, o ministro mais jovem da história do ministério e tenho certeza que vai fazer um trabalho maravilhoso”, disse.
“Porto de Santos é uma prioridade”
Freitas afirmou que haverá continuidade na pasta após sua saída. “O que vai acontecer no ministério é uma estabilidade. Marcelo tem conversado comigo sobre manter equipe. Isso é bom porque dá continuidade”, observou.
“Vamos ver os projetos andando, temos a prorrogação do contrato da MRS em fase final de análise no TCU, a sétima rodada de concessões de aeroportos, a análise das rodovias do Paraná, vamos fazer um esforço para fazer a BR-381 em Minas, o Metrô de Belo Horizonte. Enfim, tem vários projetos na fase de consulta pública. O Porto de Santos é uma prioridade nossa, queremos fazer em novembro. Vamos ter continuidade de ações”, afirmou, em coletiva de imprensa.
Seja o primeiro a comentar