Folha de S. Paulo (Coluna) – O ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, embarca na próxima semana para Nova York (EUA) para um road show com investidores estrangeiros.
O objetivo é sinalizar que o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) manteve o programa de concessões, mesmo com as trocas no ministério e a proximidade do calendário eleitoral. Sampaio sucedeu o pré-candidato ao Governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
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Entre os interlocutores, há gigantes como a Global Infraestructure Partners (GIP), o fundo soberano de Cingapura GIC e o fundo australiano Macquarie.
O portfólio que Sampaio leva na bagagem inclui 44 empreendimentos e 8.833 km de rodovias federais, distribuídos em 14 projetos de concessão. Ao todo, são estimados R$ 110 bilhões ainda em 2022.
Em 20 de maio, por exemplo, acontece o leilão das BR-116/493/465, conhecida como Rio-Valadares, com previsão de R$ 8,8 bilhões em investimentos privados, além de outros R$ 8,5 bilhões para a manutenção das operações ao longo dos 30 anos de contrato.
Ainda estão previstos para 2022 as desestatizações dos portos de Itajaí (SC), São Sebastião (SP) e Santos (SP); as relicitações dos aeroportos de São Gonçalo do Amarante (RN) e Viracopos (SP), e também a concessão dos 15 aeroportos que compõem a sétima rodada de concessões aeroportuárias, com destaque para Congonhas (SP).
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