Valor Econômico – Para atingir o topo do ranking de competitividade em infraestrutura, o Brasil teria que fazer investimentos da ordem de R$ 942 bilhões em saneamento, R$ 1,447 trilhão em telecomunicações, R$ 2,34 trilhão em eletricidade e R$ 4,1 trilhão em logística. Os dados são da Infra2038 e foram compilados por um relatório da Kroll.
No último relatório de competitividade global do Banco Mundial, de 2019-2020, o Brasil apareceu na 78º posição, no ranking de infraestrutura. A premissa estabelecida pela Infra2038 para o cálculo dos aportes necessários seria levar o país ao top 20 da lista até 2038.
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Especificamente no segmento de logística, o país aparece na 56º posição, no ranking de competitividade do Banco Mundial, de um total de 160 países, atrás do México (51º), Chile (34º) e África do Sul (33º). A avaliação utiliza dados de 2018.
Os dados da instituição global ainda apontam que, na comparação com outros países dos BRICS, o Brasil é o que menos investiu em infraestrutura proporcionalmente ao PIB. Entre 2000 e 2013, a taxa de aportes no país foi de 2% do PIB, enquanto a África do Sul e a Rússia investiram 4%, a Índia, 5%, e a China, 9%.
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