Folha de S. Paulo (Coluna) – Enquanto as empresas de transporte ferroviário pedem à ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) um reajuste extraordinário para equilibrar os impactos da disparada do diesel sobre o setor, a agência reguladora tem outros dez aumentos ordinários para conceder neste ano.
São os reajustes anuais, previstos nos acordos de concessão, com base no IPCA para a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro da concessão.
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Quatro concessionárias terão suas tarifas reajustadas em julho: Rumo Malha Oeste, Vale Estrada de Ferro Carajás, Vale Estrada de Ferro Vitória a Minas e Ferrovia Norte Sul Tramo Central.
Em agosto será a vez da Ferrovia Centro-Atlântica. Em setembro, a da Ferrovia de Integração Oeste-Leste. Em outubro, a Estrada de Ferro Paraná Oeste.
A MRS Logística tem o reajuste programado para novembro, segundo a ANTT, antes da Ferrovia Norte Sul Tramo Norte e da Ferrovia Transnordestina Logística, em dezembro.
Outras delas já tiveram a revisão, como a malha central da Rumo, que foi de 11,73%.
Segundo a ANTF (Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários), entidade que enviou ao regulador o pedido de ajuste extraordinário no frete, os efeitos do mega-aumento do combustível impactam tanto a operação quanto a construção de novas ferrovias.
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