Valor Econômico – O grupo CCR estuda atrair sócios para investir em aeroportos e, possivelmente, em mobilidade urbana, segundo Gustavo Lopes, diretor de novos negócios da empresa.
Hoje, a ideia é buscar acionistas minoritários para investir na plataforma de aeroportos ou formar parcerias para disputar leilões – tal como chegou a ser feito no caso da sétima rodada de aeroportos, que incluiu Congonhas, na qual a companhia acabou ficando de fora.
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Essa movimentação traz algumas vantagens, por exemplo, coloca uma precificação nos ativos, com uma validação externa, afirma Lopes. “Além disso, permite que a companhia cresça a pouco custo. Não vai acabar o dinheiro [para a expansão], tem vários projetos que não demandam tanto dinheiro e, quando a empresa faz uma movimentação dessas [de busca de parceiros], pode usar o dinheiro dos sócios”, disse ele, no CCR Day, evento realizado com investidores nesta sexta-feira (9).
As conversas para atrair parceiros ao setor aeroportuário estão mais avançadas, mas a percepção é que a divisão de mobilidade urbana também é candidata a seguir esse caminho. “Como começamos a ver que aeroportos está com atração boa, o segundo modal com mais apetite seria mobilidade”, disse.
O executivo também destacou, no evento, que o foco da CCR seguirá nos três modais em que o grupo já atua: rodovias, aeroportos e mobilidade urbana. “Houve especulações de atuação em saneamento, mas não estamos [focados nisso]. Nos modais em que atuamos há muita oportunidade de alocação de capital”, disse.
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