Valor Econômico – A Rumo, empresa de logística o grupo Cosan, teve lucro líquido atribuído aos sócios controladores de R$ 306,7 milhões no terceiro trimestre, um salto em relação aos R$ 51 milhões registrados no mesmo período de 2021.
A receita operacional líquida da empresa subiu 50,1% no trimestre, para R$ 2,95 bilhões. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) cresceu 58,2%, chegando a R$ 1,43 bilhão.
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O volume total transportado pela Rumo no período foi de 20,26 bilhões de TKU (tonelada útil por quilômetro), um avanço de 23,8% na comparação anual.
O aumento resulta da melhor safra de milho neste ano (frente a 2021, em que houve quebra da safra), do crescimento dos volumes na Malha Central (Ferrovia Norte-Sul), da melhor performance operacional e de “sazonalidade de exportação cadenciada”, segundo a companhia. Na operação Norte, a principal da companhia, a alta nos volumes do trimestre foi de 32,5%.
Os custos consolidados e despesas da Rumo subiram 28,4% no trimestre, alcançando R$ 1,96 bilhão. A principal alta se deu nos custos variáveis, especialmente com combustíveis (alta de 92,8% nesta linha).
O resultado financeiro no terceiro trimestre foi negativo em R$ 612 milhões, 70,4% maior do que no mesmo período de 2021.
A alavancagem financeira da Rumo, medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda, encerrou setembro em 2,4 vezes, ante 2,7 vezes no trimestre anterior. A dívida líquida chegou a R$ 9,71 bilhões, 1,5% maior do que há um ano.
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