Folha de S. Paulo (Coluna) – A CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) pretende apresentar nesta segunda (5) ao grupo técnico de infraestrutura da transição proposta para criar uma espécie de gatilho que permita antecipar o reajuste pela inflação dos contratos de obras públicas.
Hoje, quando a empresa apresenta uma proposta para participar de uma licitação, o reajuste do contrato pela inflação ocorre a cada 12 meses, explica o presidente da Cbic, José Carlos Martins. A ideia é criar mecanismo que permita repassar o aumento antes –a cada mês, trimestre ou semestre, por exemplo.
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A escalada do preço do asfalto, por exemplo, colocou mais pressão sobre os custos de obras de infraestrutura no país e gerou nova onda de pedidos de renegociações de contratos entre construtoras e o poder público. Apenas em maio, o aumento no preço do insumo foi de 25%. Em agosto, foram mais 6%.
Essas obras já vinham sofrendo com aumentos nos preços do aço e do cimento, que geraram atrasos em projetos e uma primeira onda de pedidos de reequilíbrio econômico-financeiro de contratos a partir do segundo semestre de 2020.
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