![1670184336638cfd90b338c_1670184336_3x2_md Construção Civil reduz ritmo mas mantém obras. Obras de recuperação de rodovias são mantidas em meio à pandemia. Na foto, trecho de rodovia em São Sebastião do Passé (BA). Crédito: Governo da Bahia / Divulgação](https://revistaferroviaria.com.br/wp-content/uploads/2022/12/1670184336638cfd90b338c_1670184336_3x2_md-678x381.jpg)
Folha de S. Paulo (Coluna) – A CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) pretende apresentar nesta segunda (5) ao grupo técnico de infraestrutura da transição proposta para criar uma espécie de gatilho que permita antecipar o reajuste pela inflação dos contratos de obras públicas.
Hoje, quando a empresa apresenta uma proposta para participar de uma licitação, o reajuste do contrato pela inflação ocorre a cada 12 meses, explica o presidente da Cbic, José Carlos Martins. A ideia é criar mecanismo que permita repassar o aumento antes –a cada mês, trimestre ou semestre, por exemplo.
A escalada do preço do asfalto, por exemplo, colocou mais pressão sobre os custos de obras de infraestrutura no país e gerou nova onda de pedidos de renegociações de contratos entre construtoras e o poder público. Apenas em maio, o aumento no preço do insumo foi de 25%. Em agosto, foram mais 6%.
Essas obras já vinham sofrendo com aumentos nos preços do aço e do cimento, que geraram atrasos em projetos e uma primeira onda de pedidos de reequilíbrio econômico-financeiro de contratos a partir do segundo semestre de 2020.
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