Aumento da capacidade de transportes nas vias e novas ferrovias dão esperança à indústria de material rodante e de tecnologias; mas há desafios.
Os setores de construção e de via permanente foram os primeiros a colher os frutos das quatro renovações antecipadas de concessões ferroviárias assinadas até o momento (Malha Paulista, Estrada de Ferro Vitória a Minas, Estrada de Ferro Carajás e MRS). A partir de uma lista de obras obrigatórias e com prazos determinados pela ANTT, essas concessionárias iniciaram um processo de remodelação de vias, duplicação de linha, construção de pátios e intervenções para a solução de conflitos urbanos. Esse movimento de revitalização de vias tem potencial de gerar mais capacidade de transporte nas ferrovias, prenunciando, portanto, uma maior demanda por material rodante. Essa seria a lógica – e o que espera a indústria. Mas no complexo setor ferroviário brasileiro nem sempre a lógica anda lado a lado com os fatos.
Seja o primeiro a comentar