Em 2018, o BNDES firmou um acordo de cooperação com o banco de fomento alemão KfW e a Agência Francesa de Desenvolvimento, com o objetivo de financiar estudos de pré-viabilidade na área de mobilidade urbana. A ideia era ter um filtro, uma avaliação prévia para saber as chances de sucesso de uma eventual estruturação do projeto analisado. Os consultores contratados para essa ação saíram pelo Brasil em busca de projetos para fazer esses estudos. Não os encontraram. O que havia nos estados e municípios não tinha substância nem para passar por esse teste de viabilidade.
Técnicos do banco, então, decidiram dar um passo atrás. Foi assim que surgiu o Estudo Nacional de Mobilidade Urbana, capitaneado pelo BNDES, que deverá trazer um mapeamento dos projetos estruturantes de mobilidade (focados em modais de média e alta capacidades) em 21 regiões metropolitanas espalhadas de Norte a Sul do país. O estudo é pioneiro não só por ter o objetivo de identificar as soluções para melhorar o deslocamento em cada uma dessas regiões, mas também por apontar o caminho econômico-financeiro para transformar essas soluções em realidade.
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