Negócios vão de minério de ferro até imobiliário, café, soja e pecuária

Valor Econômico – Com atuação principal na mineração de ferro em Minas Gerais, que teve origem na atividade de recuperação de rejeitos de minério, em 2012, a Cedro Participações avançou para outros ramos de negócios sob comando do fundador, Lucas Kallas. Hoje, a holding está presente nas áreas imobiliária (imóveis mistos e também hospitais); no agronegócio (plantio de café em Minas e de soja na Bahia); criação de gado nelore na Bahia e geração de energia solar. Agora, o empresário começa a enveredar no setor de infraestrutura.

Kallas informa que o grupo, neste ano, tem plano de atingir faturamento de até R$ 2,8 bilhões. O minério de ferro, em Nova Lima e Mariana, é o carro-chefe, com previsão de R$ 2,5 bilhões a partir da venda de 7 milhões de toneladas.

No futuro, com a expansão da Cedro Mineração e a maturação dos outros negócios, a projeção é de participação meio a meio no faturamento entre minério de ferro e as demais atividades.

O crescimento da mineradora se deu a partir de 2017, quando Kallas entrou como investidor no capital da Extrativa Mineral, cujo controle ele adquiriu em 2019. Em 2020, desenvolveu um projeto greenfield, em Mariana.

A mineradora tem previsão de produzir 7 milhões de toneladas neste ano, com meta de atingir 20 milhões de toneladas por volta de 2026 com expansões em curso e abertura de novas minas. A mina de Mariana passará de 3 milhões para 7 milhões de toneladas. Há projetos novos – um de pellet-feed, na região de Itabirito (mais 7 a 8 milhões de toneladas) e outro em Barão de Cocais (1,5 milhão). A mina do Gama (em Nova Lima) tem capacidade de 4,2 milhões.

A Cedro vai montar dois terminais de carga e dois sistemas de escoamento (uma correia transportadora de 3,5 km e outra – espécie de teleférico, ropeway – de 11 km. “Buscamos uma logística mais eficiente ambientalmente e segura em relação à atual, que é rodoviária”, diz. O total de investimentos desde 2021 até 2026 estão estimados em cerca de R$ 3 bilhões.

O grupo tem 91% do capital em poder de Kallas e sua irmã, Francine. Os demais 9% são do grupo de diretores da holding.

Fonte: https://valor.globo.com/empresas/noticia/2023/10/02/negocios-vao-de-minerio-de-ferro-ate-imobiliario-cafe-soja-e-pecuaria.ghtml

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