Cartas

80 anos de Greenbrier Maxion

Como membro ativo da Associação Brasileira de Preservação Ferroviária (ABPF) por mais de 40 anos e ex-colaborador da Greenbrier Maxion por 13 anos (entre 2005 e 2018), venho felicitar a Amsted Rail e Greenbrier Maxion pelos 80 anos de atividades. Uma empresa que promoveu oportunidades para seus colaboradores, ajudou e muito no desenvolvimento das cidades de Hortolândia e Cruzeiro, fora o avanço tecnológico na área do transporte ferroviário. A empresa ajudou bastante a ABPF com doação de rodas ferroviárias e fornecimento de material inservível, importantes para o reaproveitamento pela ABPF.

Antonio Edson Laurindo dos Santos
edsonabpf@gmail.com


Concessões x estatais

Nem todas as concessões deram certo. Vide a ex-CBTU-RJ, que prestava um serviço razoável, com pouquíssimos investimentos estatais e que, privatizada e com investimentos estatais, ficou bem pior e mais cara ao consumidor que antes da privatização.

Paulo Morais
pepeham13@gmail.com


Público ou privado?

Ponderações bastante pertinentes de Sérgio Avelleda, que já presidiu o Metrô de São Paulo e conhece bem os pontos fortes e de melhorias na gestão de um sistema de transporte tão complexo e vital para a capital. Parabéns!

Fernando G. Borges
fernandogiovanni555@gmail.com

Muito pertinente a colocação de Sérgio Avelleda. Precisamos buscar a eficiência e a qualidade do serviço, que infelizmente não pode ser considerada sempre com atributos do serviço público. Todos os modelos têm suas deficiências, mas que, no final, não podem ser revertidos em ônus para a população.

Carlos Meira Ribeiro
carlos.meira@sptrans.com.br


A corrida pela descarbonização

A reportagem fala que “em meados do ano passado, a pequena cidade de Bremervörde, perto de Hamburgo, na Alemanha, foi o primeiro lugar do mundo a operar com uma frota 100% movida a hidrogênio, do modelo Coradia iLint, da Alstom”. O que o texto não fala é que a mesma empresa já anunciou em 2023 o abandono destes trens alemães a hidrogênio, que serão substituídos por trens a bateria. Pensar em trens de carga movidos com célula combustível não faz sentido algum e o melhor e muito mais eficiente e barato seria eletrificar as linhas. Se for manter motores a combustão, de fato, a melhor solução é a amônia.

Antonio Camargo
antal@stinergy.com.br


Fim do VLT de Cuiabá

Não entendo como há pessoas envolvidas nessa barbaridade, que não foram chamadas a prestar esclarecimentos e a responder criminalmente por descaso absoluto com o erário público.

José Roberto Monteiro
monteiro.ferrovia@gmail.com


Discordância no projeto de BH

Trem da série 1000 do Metrô BH

Ao optar pela expansão do metrô de BH em direção ao Barreiro, em detrimento da expansão da linha 1 até Betim, o sistema perde a oportunidade de atender várias cidades como Betim, Contagem, Igarapé, S.J.Bicas, Florestal, Mateus Leme, Juatuba e Esmeraldas. As cidades citadas já contam com linhas de ônibus até Betim e, através de integração, o metrô atenderia todas essas cidades.

Mas ao optar por expandir até Barreiro, vai competir com um bom sistema de ônibus, cuja passagem é mais barata que a tarifa do metrô, além do fato de que os ônibus saindo do Barreiro chegarão mais rápido ao centro de BH que o metrô, visto que o passageiro do metrô terá que fazer baldeação em Calafate e, com isso, embarcar num trem que já vai sair cheio de Eldorado.

Melhor ainda, mais fácil e mais barato de implantar seria a criação de linhas de VLT partindo das estações da atual linha 1. Assim teríamos as seguintes extensões usando VLTs: Eldorado/Betim, Eldorado/Ferrugem, Calafate/Barreiro, Horto/Sabará, Raposos, Rio Acima, Floramar/Cidade Administrativa e Vilarinho/Justinópolis, Neves.

Wander Ferreira
wander.c49@yahoo.com


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