Rádio Itatiaia (MG) – A obra de construção da tão aguardada Linha 2 do Metrô de Belo Horizonte, que ligará a Linha 1 até a região do Barreiro, vai começar na segunda quinzena de maio. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (22) pelo CEO da Metrô BH, Guilherme Martins, em entrevista exclusiva à Itatiaia.
‘Já temos as empresas contratadas. Estamos recebendo um apoio muito forte da prefeitura de BH e do governo do Estado. No ano passado, falei que, logo depois das chuvas de março, começamos as obras. E a obra começará na segunda quinzena de maio”, afirmou Martins.
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Segundo o presidente da concessionária, a Metrô BH espera as licenças ambientais finais para o início das obras. Os processos de desapropriações às margens do local onde passará a nova linha já estão em andamento.
O novo traçado, que vai conectar a Linha 1 até a região do Barreiro, terá sete estações: Nova Suíça, Amazonas, Nova Gameleira, Nova Cintra, Vista Alegre, Ferrugem e Barreiro. Serão 10,5 km de via permanente.
“Temos um núcleo de invasões na área federal, mas ele é concentrado em uma determinada região, que próxima ao bairro Nova Cintra, e passamos, ao longo deste período, seguindo uma resolução da Urbel (Companhia Urbanizadora e de Habitação de Belo Horizonte) que diz que temos que conhecer as pessoas, fazer um cadastro social, uma análise do impacto social e mensurar o que foi construído para a correta indenização. Já estamos iniciando esse processo”, explicou o CEO da Metrô BH.
Ele afirmou que a conclusão das obras na Linha 2, que permitirão aos passageiros do metrô desembarcar nas estações do Barreiro, acontecerá até abril de 2027.
Ritmo das obras
Guilherme Martins afirmou que as obras nas estações da Linha 1 (Vilarinho/Eldorado) estão dentro do ritmo planejado e que a empresa espera concluir as melhorias antes do previsto no contrato.
Questionado sobre as reclamações de usuários ouvidos pela reportagem da Itatiaia, de que as obras causam transtornos e que o serviço continua com problemas, o CEO da Metrô BH avaliou que algumas obras exigem tempo e impactam a rotina dos passageiros, mas que representarão melhorias significativas quando concluídas.
“Uma obra não se materializa de uma hora para outra. Existe um processo, que está em curso. Os usuários e munícipes acompanham a execução das obras, e não dá para ser feito de uma vez só. Dou o exemplo de uma estação bastante utilizada, a do Eldorado: temos de fazer a demolição por setores. Se você implantar todas as melhorias em um momento só, não tem circulação de usuários. É mais ou menos como a obra de um shopping center. Você isola um setor, acaba aquele serviço, tira um outro equipamento do lugar, assume aquela posição para fazer a reforma lá na frente. É um processo sequencial”, disse Guilherme Martins.
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