Exame – O sindicato dos metroviários vai se reunir na próxima quarta-feira, 5, para avaliar a proposta salarial apresentada pelo Metrô e deliberar sobre uma possível greve na quinta-feira, 6, caso o pleito dos servidores não seja atendido.
Essa será a segunda assembleia em menos de um mês para discutir uma paralisação em meio a campanha por aumento de salário. No último dia 21 de maio, a categoria recuou após uma carta apresentada pelo Metrô atender parte das reivindicações dos trabalhadores. O sindicato e o governo do estado tiveram uma reunião de conciliação na Justiça do Trabalho.
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Pedido de aumento acima da inflação
Os metroviários pedem um aumento salarial acima da inflação, reajuste dos vales refeição e alimentação, recontratação de funcionários demitidos na última greve e a realização de concursos públicos para aumentar o quadro da empresa.
Em uma primeira proposta, o Metrô ofereceu aumento de 2,77% (inflação medida pelo IPC-Fipe), recusado pelos trabalhadores.
O sindicato afirma que tem buscado diálogo com o Metrô e com o governo Tarcísio de Freitas, mas não é atendido. A promessa que uma nova proposta seria apresentada na última segunda-feira, 14, não foi cumprida. Os representantes da empresa disseram ao sindicato que só poderiam apresentar um novo texto no dia 5 de junho.
“Metroviárias e metroviários realizam um serviço de excelência, reconhecido pela população pelo sétimo ano consecutivo como o melhor serviço público de São Paulo. Mesmo com o quadro de funcionários reduzido. Por isso, merecem respeito. São exatamente dois meses desde quando a empresa teve contato com as reivindicações e, após cinco rodadas, a empresa ainda não apresentou nenhuma proposta”, diz a categoria em nota.
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