O Povo (CE) – A aceleração da concessão do aditivo de R$ 3,6 bilhões destinado a conclusão da extensão da ferrovia Transnordestina do município de Eliseu Martins, no Piauí, até o Porto do Pecém, no Ceará, foi tema da reunião convocada pelo ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes. Ao todo, a obra custará cerca de R$ 7 bilhões.
No encontro, realizado nessa terça-feira, 17, participaram representantes do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e da Secretaria Especial de Articulação e Monitoramento (SAM) da Casa Civil.
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A liberação do recurso de R$ 3,6 bilhões, foi realizada em visita do presidente Lula ao Ceará no dia 2 de agosto.
De acordo com o ministério, a Transnordestina, que terá extensão de 1.209 quilômetros (KM), passando por municípios do Ceará, Piauí e Pernambuco, irá “melhorar a logística de transporte, promover integração regional e impulsionar o desenvolvimento socioeconômico do Nordeste”.
“A ferrovia tem importância estratégica para escoar a produção e, também, no abastecimento do Nordeste. É uma obra muito importante para o desenvolvimento da região.”, afirmou o ministro Waldez.
Em relação a geração de empregos, a estimativa é de que, apenas no Ceará, sejam criados quatro mil. Outro ponto discutido na reunião foi a implantação de uma nova concessão ferroviária, com malha em bitola larga (1,6 metros), que permitirá a utilização de um vagão maior.
Segundo o secretário Nacional de Fundos e Instrumentos Financeiros do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), Eduardo Tavares, a obra está inserida na nova versão do Programa de Aceleração do Crescimento (Novo Pac), que visa o investimento voltado a aceleração do crescimento econômico e a inclusão social.
“Buscamos acelerar mais essa grande entrega do Novo PAC para que o Nordeste possa contar com uma das ferrovias mais importantes para o desenvolvimento do Brasil”, ressaltou.
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